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domingo, 28 de março de 2010

Transferência de Sentimentos

Muito embora possa transparecer banalidade, este tema constitui um grave problema vivenciado por não poucos policiais militares, dentre tantos profissionais. E o pior: eles não dão conta de suas incalculáveis conseqüências, cuja vítima principal, dos segmentos sociais de que participam, quando não é alguém achegado, é sua própria família.

O que vem a ser “transferência de sentimentos”? Decidi explanar a matéria em dois tópicos, cujos títulos representam a culminância dos seus efeitos e os dois aspectos que encerram a esfera do seu desencadeamento.

Corações Dilacerados

Um mecânico foi advertido rispidamente por seu chefe diante de seus colegas de trabalho, em virtude de um serviço não tão bem executado. Ele ficou arrasado. No entanto, temendo sofrer represálias, preferiu aceitar aquela situação e continuar o seu trabalho resignadamente.

Ao chegar em casa, sua esposa e seu filhinho o aguardam ansiosamente por sobrevir a hora daquele passeio tão almejado. Ele abre a porta e não percebe que a casa está mais arrumada do que de costume, nem nota seus entes elegantemente vestidos, com sorrisos em seus rostos, como um cartão postal. Seu rebento tem numa das mãos um pedaço de papel com uns escritos rabiscados, certamente alguma mensagem infantil que desejou ofertar ao seu papai. Mas ele está furioso com seu chefe, e não é hábil em segregar as zonas sociais do seu mundo. E aí, quando sua esposa entabula conversação com ele, eclodem sua raiva e impaciência, respondendo-lhe de maneira áspera e deselegante. Seu tom de voz atinge a alma e o coração do infante que esconde sua mãozinha, com medo. Dois seres abrupta e emocionalmente atingidos. Essa ferida é de dor e extensão incomensuráveis.

O que levou aquele mecânico a agir de maneira tão cruel com aqueles que lhe devotam seu amor e carinho? Qual a relação que existia entre eles e a sua indignação? Quiçá fora sua frustração que causara esse infortúnio. Frustração por não ter tido a coragem de reivindicar seu direito de cidadão, de ser humano, de gente. Sejam lá quais forem as respostas para essas indagações, o fato é que sua esposa e seu filho, receberam o que não mereciam, devido a sua imaturidade de não saber fazer distinção entre o seu trabalho e o seu lar. E a história estará fadada a repetir-se, até a ocasião em que ao mecânico seja descortinada a vida e num lampejo de humildade enxergue o tremendo mal que causara àqueles que mais mereciam o seu afeto.

Auto-estima Destruída

Um certo dia um homem saiu de casa aborrecido. Ele havia se desentendido com seu filho mais velho, que não conseguiu concluir com êxito o ano letivo na faculdade, e tal desventura implicaria em gastos que não estavam no orçamento, comprometendo os empreendimentos do pai.

Este homem era diretor de uma empresa. Sua secretária era muito dedicada ao trabalho e assaz organizada. Nada lhe passava despercebido. Como soia fazer, perdia algumas horas da noite preparando as planilhas e as correspondências do seu chefe. Muitas vezes era sua confidente até, quando algo lhe incomodava o espírito.

Naquele dia, porém, seu chefe chegou apressadamente e não correspondeu ao seu cumprimento, como sempre fazia. De pronto lhe cobrou os expedientes e logo percebeu o imperceptível: seu nome havia sido digitado de maneira incorreta nos envelopes. Foi a centelha necessária para que suas palavras recebessem um timbre de voz hostil, tratando sua abnegada secretária da maneira mais desonrosa e inimaginável. Apanhada de surpresa e grandemente magoada, ela se retira da sala e procura isolar-se por não saber esconder suas incontidas lágrimas.

Tudo estava perfeito. Seu chefe não estava com os óculos indispensáveis aos seus olhos quando pegou os envelopes para conferir. Na verdade, se a visão de sua alma não estivesse embaçada pela frieza da vida, não perceberia o mínimo erro que sua fiel secretária tivesse cometido, em face dos seus relevantes serviços.

A auto-estima de quem tanto devotou dedicação e esmero em suas atividades para que nada estorvasse o desempenho da empresa de seu chefe, estava agora ameaçada. Fora afetada de modo injusto e inaudito. Com que desvelo realizará doravante suas tarefas? Como sua produção se refletirá desde então? Tudo por conta de um desequilíbrio emocional de alguém que não atentou em diferençar as diversas sociedades onde estava integrado. O que a secretária tinha a ver com a falta do filho de seu chefe?

A resposta é óbvia: nada, absolutamente.

Reflexão

Meu caro leitor, talvez o teu proceder te faça semelhante a um dos personagens dos eventos acima. Talvez a tua vida tenha sido pautada com atitudes que há longo vem ferindo aqueles que te estimam, que não medem esforços para ver aplainado o teu caminho, a tua carreira. E se tu estivesses no lugar de um dos vitimados dos episódios aqui narrados, como contemplarias esse constrangimento? Mas continuar assim não é mais necessário. Não há erro, não há pecado, por mais negro que possa parecer, que não tenha um remédio eficaz para a sua cura.

É certo que não podemos retornar ao passado e corrigir o mal feito, no entanto, está em nossas mãos o poder de escolher a direção correta, o rumo que dignificará a nossa existência, que glorificará Àquele que a tudo vê e tem o poder de nos conceder a vitória sobre nossas fraquezas.

Um dos personagens de um determinado filme, disse: “todos sabemos que iremos morrer. Não sabemos como nem quando, mas importa que vivamos de maneira que sejamos lembrados como homens”.

Nossa privilegiada posição, nossas aprimoradas faculdades, sim, tudo que possuímos, foi-nos concedidos pelo Criador, que nos designou como Seus mordomos, não para nos satisfazermos egoisticamente, todavia para minimizarmos os sofrimentos, as necessidades dos menos favorecidos, do nosso próximo.

E se todas estas palavras não forem suficientes para mover teu coração, reflita sobre uma advertência do nosso amigo e Salvador Jesus Cristo: “Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. Mateus 25:40. O vocábulo pequeninos denota não inferioridade, mas a condição de quem necessita de ajuda. Não devemos esquecer que todos somos propriedades de Deus e que se maltratamos alguém, a Deus mesmo maltratamos. Esse princípio é irrefutável.

É de bom alvitre, outrossim, não olvidarmos que de todos os nossos atos, quer sejam bons quer sejam maus, seus efeitos tempestivamente retornarão a nós tal qual um bumerangue. Atingir-nos-ão com a mesma intensidade com que alcançara o seu alvo. E disso ninguém escapará, pois está escrito: “Não vos enganeis: Deus não Se deixa escarnecer, aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. Gálatas 6:7.

Apelo

A transferência de sentimentos não mais precisa ser um espectro em teu viver. Basta tão-somente decidires abandonar-te nas mãos dAquele que pode e quer tua vida modificar. Todos somos objetos do amor de Deus, máxime os que mais dEle se distanciaram, os que mais negam a Sua presença. E tu fazes parte desse contexto, independente do modo como vives, amigo leitor. Não anelas que a tua vida seja uma bênção na vida dos que te rodeiam? Não pretendes desfrutar da paz perene que tua alma tanto anseia? Não desejas estar de pé quando Cristo retornar para dar o galardão a cada um segundo as suas obras? Deus te conceda que sim.

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